segunda-feira, 24 de maio de 2010

Quase Perfeita


Algumas vezes respondi e cheguei até a postar sobre o que eu considero ser uma cena de bondage perfeita. Claro que existem inúmeras razões para que uma cena seja considerada perfeita, mas o aspecto que talvez tenha um valor mais elevado é o olhar de quem está diante da imagem.
Sendo assim, resolvi falar de uma cena gravada Sábado passado nos estúdios do Bound Brazil.
A Luana estava diante das câmeras pela primeira vez, e embora tenha sido apresentada ao trabalho alguns dias antes, seria normal considerar pequenas falhas de uma principiante. As pernas tremem, o coração acelera fruto da insegurança de estar fazendo ou não de forma correta.
“As cordas não mordem”. Assim procurei acalmá-la e arrancar um sorriso para relaxar a tensão. Ela se mostrava ciente do que precisava ser realizado provando que tinha feito a lição de casa.
“Sabe qual é a sensação? De que não vou sair nunca daqui”. Ela mandou a frase certa alguns segundos antes de ser amordaçada. Era a essência, o perfeito entendimento do significado da cena. Livrar-se das cordas seria impossível, embora a tentativa ainda que inútil seja tudo que queremos ver.
Talvez pensando no próximo Bondage Awards, ela ignorou as luzes, as duas câmeras que a seguiam e as duas máquinas fotográficas que registravam todos os seus movimentos tentando escapar do inescapável. Com os cotovelos e braços imobilizados movia o corpo de forma esguia e de pé com as pernas atadas buscava equilíbrio sem poder se apoiar, então deve ter imaginado o porquê de estar tão presa enquanto outra modelo que realizou uma cena anterior lhe parecia menos desconfortável. Não poderia supor, ainda, que a inspiração de um bom trabalho de bondage vem em parte da força da modelo...
Deve ter sentido alívio quando se viu deitada na cama, porém com um olhar de espanto me observou chegar com mais um pedaço de corda para amarrar seus pés em seus braços presos às costas. Jamais poderia faltar um belo e eficiente “hogtie” para dar as boas vindas a essa estreante com jeito de Musa. E como eu previa, ela começou uma tempestade num copo d’água abrindo a caixa de ferramentas para dizer a que veio.
É bom que se diga que nem sempre a química acontece da mesma maneira.
Algumas meninas acham engraçado, estranho, e demoram um bom tempo até entender a mensagem que se espera de uma mulher diante de uma platéia de fetichistas exigentes. Só que a Luana atropelou tudo isso passando a impressão de que vai mesmo buscar um lugar na galeria das grandes estrelas de bondage.

Senhores bondagistas: podem anotar em seus blocos de notas e me cobrar mais tarde. Muitas cenas estão na minha mente pervertida e essa garota com carinha de vitima faz literalmente parte dos meus planos “diabólicos”. Preparem-se para grandes fotografias, ótimos vídeos e atuações cada vez mais brilhantes de alguém que deu mostras de saber o que bondage significa.
Com o tempo a gente se acostuma a descobrir onde a água tem sabor.
O ensaio completo da Luana Fuster será exibido no Bound Brazil daqui a quinze dias, dois dias antes de este blog completar seu segundo ano de existência. Até lá, vale contemplar essas duas imagens que para um conhecedor de bondage valem mais que mil palavras.
Como costumo assumir as facetas da minha vida, do alto do meu egocentrismo magnânimo ufanista não considero essa primeira cena da bela Luana como perfeita, pelo reles detalhe da cama onde foi realizada não ser minha...

Um comentário:

  1. por favor, tem como vc fazer um video de cócegas principalmente nos pés, com essa mulher?

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