segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Fetiche Amador ou Profissional?


O efeito que uma imagem fetichista pode criar em nossos olhos começa na produção da própria cena, pois enquanto a montagem profissional cercada de cuidados extremos atrai uma grande parte de adeptos, por outro lado uma imagem amadora é a preferência de muita gente.
Muito mais uma questão de gosto pessoal que qualquer outro aspecto, na verdade a cena amadora namora a realidade porque não exige um preparo cuidadoso e passa a impressão de que não é inatingível. Mais ou menos como fotografar uma linda modelo de uma revista masculina na poltrona de casa, sem luzes e efeitos, apenas um sorriso no rosto em belas poses sensuais.
Com o fetiche funciona da mesma forma.
Alguns sites exploram esse tema até como propaganda de seu conteúdo. Não fazem uso do tratamento de fotografias com photoshop e apostam no sucesso do que se chama em Inglês de “Girl Next Door”, ou seja, uma garota como qualquer outra.
Em contra partida, alguns fotógrafos profissionais abusam de fotos programadas com cenários e roupas espetaculares, cercados de efeitos especiais como fumaça, jogos de luzes, sombras, utilizando modelos profissionais como o carro chefe.
Devo confessar que os dois tipos me atraem, porém sou um adepto do fetiche amador por uma razão muito simples: a proximidade da realidade, sem descartar é claro a beleza quase artística de profissionais que se dedicam a imaginar cenas e reproduzi-las de maneira perfeita.
Como um produtor fetichista, ofereço fotos e vídeos no site Bound Brazil totalmente reais, tal e qual foram realizadas e o único tratamento admitido é a edição dos vídeos e clipes.
Meu olhar é real, flerta com a perfeição e o defeito da mesma forma sem distinção, por isso tenho essa tendência amadora e nela construo meus castelos, mas de certa maneira o fetiche com ares de obras de arte me chama a atenção e me confesso um apaixonado por mulheres fotografas na penumbra.

Talvez essa variante venha de minha ascendência geminiana, quem sabe, mas não há como negar que o fetiche por si só é uma razão lógica para que meus olhos não se separem de nenhuma dessas imagens.
Seria como escolher pilotar uma Ferrari ou uma McLaren, duas obras primas.
Tantas e tantas imagens fetichistas passaram ao longo dos anos debaixo de nossos olhares, e ainda passam, que fica difícil guardá-las em algum canto da memória a não ser que insistam em cruzar nosso caminho outras vezes.
É como assistir ao filme “My Generation: Who's Still Who” no Telecine e redescobrir que a banda The Who foi uma das melhores coisas que meu ouvido teve o prazer de escutar.
Quando fetichistas com mais experiência citam musas como se fossem mulheres eternas em nossos pensamentos libidinosos é a prova real que a química acontece justamente na conjunção entre uma visão fetichista e o que elas trazem para satisfazer os mais escondidos desejos.
Portanto, basta escolher as imagens de preferência e se ajeitar para que nada passe em branco.

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