quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Até onde vai a sua ousadia?


“Public Disgrace”: normalmente é assim que se denomina quando uma manifestação fetichista onde exista dominação e submissão é exibida em público.
Puro exibicionismo ou ousadia?
Alguns acham ofensivo o ato de realizar publicamente uma fantasia que normalmente se manifesta entre quatro paredes. Pode até ser considerado atentado ao pudor, mas muitas pessoas têm o desejo por praticar atos fetichistas ou sexuais a olhos vistos.
Masturbar uma mulher num coletivo e deixá-la chegar ao orgasmo bem devagar para ir chamando a atenção aos poucos de quem passa. Existem casos reais, comprovados por fotografias de fetichistas que se divertem com esse tipo de fantasia.
Humilhação pública, pessoas que adoram ser mandados, ofendidos ou açoitados na frente de dezenas de boquiabertos espectadores que não entendem a razão do prazer de quem pune e muito menos de quem aceita esse tipo de situação.
São inúmeros casos que se tem noticia.
Um casal de fetichistas, ela dominante e ele submisso. Praticantes e assumidos, colocam o exibicionismo como ponto alto da relação. Ele empurra o carrinho de compras no supermercado, catando pelo chão os produtos que ela escolhe, já que ela se nega a colocar no cesto qualquer artigo que retira das prateleiras.
Numa sapataria, ela entra decidida e escolhe um belo salto para acentuar sua elegância. Estimulada por ele, que tem paixão por ver sua musa cada vez mais bonita com jeito de mandona, ela experimenta o sapato e diante de todos, clientes e vendedores, o obriga a deitar-se e ato continuo realiza uma sessão de trampling, caminha sobre seu corpo, machuca e salta sobre seu peito sem a menor cerimônia.
Pode parecer estranho, mas é assim que esse fetiche funciona.
Praticar atos libidinosos em logradouro público, tendo a certeza absoluta que existe alguém observando, leva esses fetichistas a ter o prazer multiplicado e a fantasia realizada, mesmo que as terceiras pessoas envolvidas estejam presentes ao acaso, sem nenhuma combinação prévia.
Essas práticas não surtem o mesmo efeito em clubes de swing onde a assistência tem lugar comum. O que vale mesmo é o improviso, a busca da cena perfeita sempre será a próxima atração.

Transar encostado numa parede de uma Rodoviária, na escada de um prédio de muito movimento onde se escuta passos bem próximos, conversas no rol dos elevadores, trazendo a sensação de que a qualquer momento haverá o flagra, a desgraça publica para ambos.
Grande parte desses “perigos” não passa da imaginação fetichista das pessoas, entretanto alguns os põem em prática e se aventuram nessa fantasia perdendo até mesmo qualquer tipo de noção.
Vale aquele velho ditado: trair e coçar é só começar...
E quando começa vem sempre a vontade de tentar outra vez, criando um abismo entre fantasia e realidade que ninguém consegue explicar, ou entender.
Normalmente os fetiches são assim. Nada se explica, eles aparecem e se fazem presente ao longo da vida. Sabendo lidar com eles é muito bom praticar, mas se houver um limite para a ousadia é melhor respeitar.

Um comentário:

  1. Hum achei esse blog nas minhas andanças do google, hum hum.

    Ain mas eu não entendo nada desses negocios ai, mas arrumei uma pessoa que diz que gosta.

    =D to lendo, lendo, lendo.

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