
Assim é a vida, mudam os tempos, as fórmulas, mas em todos os lugares possíveis e imagináveis sempre existem os vendedores de ilusão.
E por que no mundo fetichista seria diferente?
Não estou falando na ilusão que se dá graça, o buraco aqui é mais embaixo e enfoca este aspecto no caráter comercial.
Truques, efeitos especiais, montagens, a sacanagem com quem paga rola solta na Internet. Grandes sites nos Estados Unidos estão recorrendo a empresas que produzem efeitos especiais para a indústria cinematográfica em busca de soluções contra o aperto pra cima da pornografia que existe em alguns Estados.
Hoje mesmo recebi um email de um amigo daqui do blog que solicitou uma matéria com esse tipo de conteúdo. Porque no clipe, que ele gentilmente me enviou, uma mulher aparece amordaçada com os braços para trás (Screenshot abaixo), só que em determinados momentos em que o Câmera dá uma cochilada, nota-se claramente que seus braços estão soltos.
Qualquer um pode postar o que bem entender na Internet, porque ela é publica e não existe uma política de proteção ao copyright definida e estruturada como se imagina. Diariamente fazemos buscas em vários fóruns e afins onde imagens do Bound Brazil são exibidas sem o menor consentimento.
Portanto, se você produz um vídeo caseiro com uma mulher e exibe num Youtube da vida, é totalmente diferente de realizar um clipe num site pago onde existe uma cena falsa. Da mesma forma que alguns sites com temática sadomasoquista adotam chicotes de feltro e veludo, fingem uma cena de spanking e riscam as costas das meninas com batom para parecerem marcas. Outros utilizam sex toys (consolos) retráteis que passam a impressão que existe a penetração durante a exibição do vídeo.
Claro que os vídeos são uma fantasia e em alguns casos estão bem longe da realidade. Nós mesmos produzimos roteiros baseados em contos que nossos colaboradores e amigos nos enviam, mas o fetiche que apresentamos é tão real quanto às marcas deixadas pelas cordas que as meninas exibem e aparecem em vários photosets que anunciamos. Não somos produtores cinematográficos, somos fetichistas como todos que freqüentam este blog e admiram bondage como uma arte.
Quando entrevistamos uma candidata à modelo do Bound Brazil, mostramos a realidade e muitas foram as que vieram e não aceitaram posar para o site devido a serem amarradas de maneira verdadeira. Perdemos belas mulheres, mas ganhamos respeito e confiança de nossos membros.

O fetiche deve ser preservado por quem se dedica a apresentar um trabalho numa rede que a cada dia cresce um pouco mais e existem várias cenas num filme de bondage que podem e devem ser montadas, mas a amarração tem que estar impecável.
É como eu digo as garotas do Bound Brazil: “quem quer fazer sucesso, ter um fã clube, ser lembrada em cada pedido de assinante, deve fechar os olhos, se imaginar numa situação real de perigo e gravar”.
O resto, nossa fértil imaginação fetichista dá conta do recado.
Um comentário:
Aqui a gente esgana a cobra e mostra a corda!
hehehehehe
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