
Bom, a conversa mudou e de agora em diante você é dono e senhor da situação pronto para o que der e vier.
Arranjou a namorada fetichista, ou que tem as tendências necessárias apesar de estar ainda em processo de descoberta pessoal. Aliás, nada mais chato que essa história de achar o caminho certo como se vendesse um mapa na esquina...
Mas você ouviu e leu o suficiente para saber que existe o princípio consensual, e por isso, procura dar mostras à parceira de entendimento total do fetiche em busca de uma confiança ímpar para que ela desabroche em suas mãos.
Aos poucos, porém, você percebe duas coisas: a primeira que ela tem “certa” dificuldade de entender todas as suas manias adquiridas, e por mais submissa que possa parecer ela precisa de afeto e compreensão, e a segunda é que ela tem seus desejos que devem ser respeitados assim como os seus.
Nada de guerra dos sexos e muito menos conflitos fetichistas, mas a barra pesa quando alguma coisa sai do eixo e desejos diferentes batem de frente. Daí a ver o trem descarrilar é um pulo, porque o que cada um aprende durante o convívio é o suficiente para imaginar onde está o certo ou o errado.
Resumo da ópera: ou cede ou vai tudo para o espaço.
Compromisso desfeito, não é raro encontrar sua antes submissa ditando ordens e com um escravo na coleira na próxima festa do gueto. Você se espanta, mas ela esbanja a energia que vocês trocaram durante o relacionamento e mostra claramente que aquele aprendizado era o verdadeiro caminho.
No começo você fica puto, mas depois amadurece e entende que aquela era realmente a tendência da sua ex cadelinha.
E como a fila anda, você parte pra caçada outra vez disposto a dar uma resposta a altura ao insulto de ver sua outrora submissa de botas longas, maquilagem escura, cabelos com gel e um escravinho de segunda na ponta da corrente.
Procura daqui e dali, vaga pela internet em salas de bate-papo fetichistas, envia e recebe fotos sem ter certeza de estar lidando com a pessoa certa, perde um tempão tentando convencer sua nova parceira em potencial a dar a cara, esquecer preconceitos e “se assumir” a seu lado, enfim, passam meses e a “dor de corno” aumenta na medida em que você imagina que passou recibo de babaca, inflando o ego de uma agora admirada dominadora rodeada de submissos que fariam de tudo para lhe lamber as botas.
Esses fatores te fazem afastar um pouco do underground e você sucumbe ao mundo baunilha renegando seu próprio prazer. Inventa casos, cria monstros e tenta uma vida fora do circuito com uma mulher que nunca ouviu falar do assunto de forma direta.
Com um cuidado extremo você inicia todo um processo de catequese junto a sua namorada e aos poucos a convence a “liberar” algumas coisas diferentes. Ela percebe suas artimanhas e ciente de realizar seus desejos, coloca em prática seu plano mais ardiloso possível e o deixa literalmente debaixo de seu absoluto controle, quebrando a barreira em doses homeopáticas.
Sem perceber, você se encontra dominado por ela Zé, experimentando uma coisa totalmente diferente e se apaixona a cada nova dose do remédio que ela prescreve.
Nesse novo relacionamento ela dá as cartas, aceita e nega de acordo com o que você faz por merecer e controla sua vida sexual de forma taxativa e soberana.
Um dia, cada vez mais dependente você percebe que essa “liderança” de relacionamento pode transformá-la numa perfeita domme, e vacinado de vezes anteriores nem passa por sua cabeça um retorno ao gueto fetichista com ela a tira colo.
Louco para experimentar novas emoções você deixa escapar um pedido entre os dentes, faz com que ela te imobilize para as práticas sexuais e se transforma no mais novo switcher da praça.
É..., assim é a vida com muitas surpresas pelo caminho, mas desde que exista a felicidade nada mais interessa.
Arranjou a namorada fetichista, ou que tem as tendências necessárias apesar de estar ainda em processo de descoberta pessoal. Aliás, nada mais chato que essa história de achar o caminho certo como se vendesse um mapa na esquina...
Mas você ouviu e leu o suficiente para saber que existe o princípio consensual, e por isso, procura dar mostras à parceira de entendimento total do fetiche em busca de uma confiança ímpar para que ela desabroche em suas mãos.
Aos poucos, porém, você percebe duas coisas: a primeira que ela tem “certa” dificuldade de entender todas as suas manias adquiridas, e por mais submissa que possa parecer ela precisa de afeto e compreensão, e a segunda é que ela tem seus desejos que devem ser respeitados assim como os seus.
Nada de guerra dos sexos e muito menos conflitos fetichistas, mas a barra pesa quando alguma coisa sai do eixo e desejos diferentes batem de frente. Daí a ver o trem descarrilar é um pulo, porque o que cada um aprende durante o convívio é o suficiente para imaginar onde está o certo ou o errado.
Resumo da ópera: ou cede ou vai tudo para o espaço.
Compromisso desfeito, não é raro encontrar sua antes submissa ditando ordens e com um escravo na coleira na próxima festa do gueto. Você se espanta, mas ela esbanja a energia que vocês trocaram durante o relacionamento e mostra claramente que aquele aprendizado era o verdadeiro caminho.
No começo você fica puto, mas depois amadurece e entende que aquela era realmente a tendência da sua ex cadelinha.
E como a fila anda, você parte pra caçada outra vez disposto a dar uma resposta a altura ao insulto de ver sua outrora submissa de botas longas, maquilagem escura, cabelos com gel e um escravinho de segunda na ponta da corrente.
Procura daqui e dali, vaga pela internet em salas de bate-papo fetichistas, envia e recebe fotos sem ter certeza de estar lidando com a pessoa certa, perde um tempão tentando convencer sua nova parceira em potencial a dar a cara, esquecer preconceitos e “se assumir” a seu lado, enfim, passam meses e a “dor de corno” aumenta na medida em que você imagina que passou recibo de babaca, inflando o ego de uma agora admirada dominadora rodeada de submissos que fariam de tudo para lhe lamber as botas.
Esses fatores te fazem afastar um pouco do underground e você sucumbe ao mundo baunilha renegando seu próprio prazer. Inventa casos, cria monstros e tenta uma vida fora do circuito com uma mulher que nunca ouviu falar do assunto de forma direta.
Com um cuidado extremo você inicia todo um processo de catequese junto a sua namorada e aos poucos a convence a “liberar” algumas coisas diferentes. Ela percebe suas artimanhas e ciente de realizar seus desejos, coloca em prática seu plano mais ardiloso possível e o deixa literalmente debaixo de seu absoluto controle, quebrando a barreira em doses homeopáticas.
Sem perceber, você se encontra dominado por ela Zé, experimentando uma coisa totalmente diferente e se apaixona a cada nova dose do remédio que ela prescreve.
Nesse novo relacionamento ela dá as cartas, aceita e nega de acordo com o que você faz por merecer e controla sua vida sexual de forma taxativa e soberana.
Um dia, cada vez mais dependente você percebe que essa “liderança” de relacionamento pode transformá-la numa perfeita domme, e vacinado de vezes anteriores nem passa por sua cabeça um retorno ao gueto fetichista com ela a tira colo.
Louco para experimentar novas emoções você deixa escapar um pedido entre os dentes, faz com que ela te imobilize para as práticas sexuais e se transforma no mais novo switcher da praça.
É..., assim é a vida com muitas surpresas pelo caminho, mas desde que exista a felicidade nada mais interessa.
Olha eu aqui outra vez...
ResponderExcluirMe desculpa ACM, mas dessa vez vou discordar.
Da maneira que você coloca em seu texto que é continuação do anterior, todas as mulheres aparecem como manipuladoras e, você sabe, que nem sempre é assim.
Concordo que para quem tem essa tendência é um prato cheio, mas de uma forma geral, acho que há espaço para realizar fantasias sem o controle total da relação.
Quando um relacionamento pertence a ambos é passível de sucesso, mas quando há um manipulando o caldo desanda.
Te vejo amargurado ao apontar a mulher dessa forma.
Mas continuo achando ótimo o blog e seus textos sempre elucidativos.
Beijos, doces...
Querida Maria Augusta,
ResponderExcluirO que seria de mim sem vocês mulheres...
Acho que você entendeu de forma errada, afinal, em nenhum momento quis generalizar, embora esteja mesmo parecendo.
A coisa é assim: essa é uma história de uma certa experiência fetichista de uma pessoa. Começa comigo, é verdade, mas não acaba comigo. Sacou?
Confesso, publicamente, que já passei por isso sim e senti a manipulação do outro lado algumas vezes, mas achei reciprocidade em outras, com certeza.
A vida é assim meu amor, idas e vindas, ladeiras e planícies.
Admiro seus comentários inteligentes e te agradeço de corpo, alma e coração por sua presença e observação.
A idéia é essa mesmo: fazer com que a máquina funcione e faça a pedra rolar..
Enquanto eu estiver conseguindo colocar a pulguinha atrás das orelhinhas das moças, elas virão contestar. Aí infla o debate que é o mais importante.
Mas não estou amargurado não gata, é apenas uma ficção, porém admito que acontece com muita gente...
Beijos iguais.
Maria Augusta
ResponderExcluirPior que muitas mulheres usam nossos fetiches para manipular sim. Acontece muitas vezes.