Sexta passada a noite valeu por um mês inteiro. Ta lá no Twitter, é só conferir.
Noites maravilhosas geram sonos tranqüilos e daí rolou um sonho, e que sonho!
Sonhei que era o dia do fetiche.
Nesse dia não haveria vergonha, todos assumiriam suas culpas e seriam felizes pra sempre.
Sádicos afiariam suas chibatas, masoquistas tratariam de cair de joelhos perante suas rainhas. A humilhação seria aceitável e escravos assistiriam de dentro de uma lata de lixo castigos infinitos até chegar sua vez.
Uma multidão de podólatras formaria o maior tapete humano que se tem noticia, podólogos ganhariam uma fortuna preparando os pés das Deusas que seriam beijados, adorados e cheirados até que a luz do sol decretasse o day after.
Bondagistas e Shibaristas amarrariam submissas, namoradas e curiosas nas nossas camas ardentes. Cócegas e carícias, tudo no mesmo tom. Os canais de televisão e o cinema exibiriam as mais lindas atrizes amarradas e amordaçadas num perigo constante e interminável, devidamente retratadas nos desenhos dos cartunistas mais loucos sob a orientação de Franco Saudelli.
E não seria só isso, pois viriam os infantilistas, devotees, gessólatras, os amantes de chuvas e muitos outros que deixariam o “juízo” do lado de fora sem pensar na menor das conseqüências. Um exibicionista para cada voyeur na mais perfeita ordem natural das coisas.
E o primeiro arauto da boa conduta idiota que se insurgisse contra esse dia, seria imediatamente enquadrado na Lei de Segurança Nacional de cada cidade, cada país e de um planeta inteiro.
A liberdade não seria apenas uma força de expressão, e sim, uma forma de prazer.
Nesse dia perfeito todos viveriam em plena harmonia e ninguém seria chamado de “baunilha” simplesmente por não participar de nada, porque muitas vezes existe um preconceito escroto e absurdo de dentro pra fora, impedindo muita gente de entender e gostar do que rola do lado de cá dos trilhos.
E muita coisa gostosa iria acontecer. Os blogs e sites espalhariam a notícia, exibiriam sorrisos e rostos sem máscara traduzindo a felicidade de celebrar um dia de glória, em todas as partes do mundo numa batida perfeita.
Era um sonho completo, a cores, onde tudo que meus olhos enxergaram ganhava vida e conteúdo, trazendo a ficção para o mundo real dentro de um sonho sem limites.
Dizem por aí que tudo que se quer muito a mente registra e por isso os sonhos acontecem. Pensando bem deve ter sido assim, mas a grande diferença é que consegui guardar essas imagens e as conservarei por muito tempo, mesmo que esse sonho nunca se torne real como deveria ser.
Apesar de despertar numa linda manhã de Sábado ensolarada e ter o privilégio de uma vista maravilhosa, as sombras da noite eram ainda o melhor que poderia existir e o bom de tudo isso é a possibilidade de sonhar outra vez mesmo sem ter certeza de um final feliz.
Noites maravilhosas geram sonos tranqüilos e daí rolou um sonho, e que sonho!
Sonhei que era o dia do fetiche.
Nesse dia não haveria vergonha, todos assumiriam suas culpas e seriam felizes pra sempre.
Sádicos afiariam suas chibatas, masoquistas tratariam de cair de joelhos perante suas rainhas. A humilhação seria aceitável e escravos assistiriam de dentro de uma lata de lixo castigos infinitos até chegar sua vez.
Uma multidão de podólatras formaria o maior tapete humano que se tem noticia, podólogos ganhariam uma fortuna preparando os pés das Deusas que seriam beijados, adorados e cheirados até que a luz do sol decretasse o day after.
Bondagistas e Shibaristas amarrariam submissas, namoradas e curiosas nas nossas camas ardentes. Cócegas e carícias, tudo no mesmo tom. Os canais de televisão e o cinema exibiriam as mais lindas atrizes amarradas e amordaçadas num perigo constante e interminável, devidamente retratadas nos desenhos dos cartunistas mais loucos sob a orientação de Franco Saudelli.
E não seria só isso, pois viriam os infantilistas, devotees, gessólatras, os amantes de chuvas e muitos outros que deixariam o “juízo” do lado de fora sem pensar na menor das conseqüências. Um exibicionista para cada voyeur na mais perfeita ordem natural das coisas.
E o primeiro arauto da boa conduta idiota que se insurgisse contra esse dia, seria imediatamente enquadrado na Lei de Segurança Nacional de cada cidade, cada país e de um planeta inteiro.
A liberdade não seria apenas uma força de expressão, e sim, uma forma de prazer.
Nesse dia perfeito todos viveriam em plena harmonia e ninguém seria chamado de “baunilha” simplesmente por não participar de nada, porque muitas vezes existe um preconceito escroto e absurdo de dentro pra fora, impedindo muita gente de entender e gostar do que rola do lado de cá dos trilhos.
E muita coisa gostosa iria acontecer. Os blogs e sites espalhariam a notícia, exibiriam sorrisos e rostos sem máscara traduzindo a felicidade de celebrar um dia de glória, em todas as partes do mundo numa batida perfeita.
Era um sonho completo, a cores, onde tudo que meus olhos enxergaram ganhava vida e conteúdo, trazendo a ficção para o mundo real dentro de um sonho sem limites.
Dizem por aí que tudo que se quer muito a mente registra e por isso os sonhos acontecem. Pensando bem deve ter sido assim, mas a grande diferença é que consegui guardar essas imagens e as conservarei por muito tempo, mesmo que esse sonho nunca se torne real como deveria ser.
Apesar de despertar numa linda manhã de Sábado ensolarada e ter o privilégio de uma vista maravilhosa, as sombras da noite eram ainda o melhor que poderia existir e o bom de tudo isso é a possibilidade de sonhar outra vez mesmo sem ter certeza de um final feliz.
5 comentários:
conta a história que um certo Martin Luther King também teve um sonho. E esse sonho também era sobre liberdade. Quem nunca ouviu falar do seu discurso com a famosa frase "I had a Dream".
Bem... o sonho de Martin encontrou resistência durante muitos anos, mas finalmente se realizou. Em diversos países, na América, na Africa do Sul (graças também à Nelson Mandela). A liberdade existe, sem preconceitos de raças (pelo menos em teoria).
Chegará o dia em que não haverá mais preconceito de raça, religião, sexo, idade, deficiências mentais ou físicas, ideologias. As pessoas terão consciência de que as diferenças existem e sempre exitirão. É fundamental para a existência da própria humanidade aprender a conviver com elas, respeitando o próximo. Algum dia poderemos falar abertamente sobre nossos fetiches...
Assim como a Lei Afonso Arinos está aí para punir aqueles que são racistas, haverá uma lei para punir os que tem preconceitos contra "pessoas com gosto sexual mais requintado e aprimorado", ou vulgarmente conhecidos como fetichistas.
ACM... you had a dream...Você teve um sonho.. esse sonho tbem é nosso.
Se podemos torná-lo real eu não sei.. Mas não custa tentar.
abraços
Noites perfeitas e sonhos perfeitos, o começo de uma vida perfeita.
Sabe, estou "virando adepta". :)
Mas existe tanta hipocrisia nesse mundo, bastante pra encher a paciência de qq um, visto o que aquela menina disse aqui semana passada.
Acho q seu sonho tem um pouco a ver com td isso!
Beijos
Que seja um sonho real, algum dia.
Mas que "inveja" dessa noite!!!
Prefiro nem saber onde foi e com quem foi...rs
Realmente é melhor vc nem procurar saber afinal ele estava comigo...
Bjssss
Amor parabéns pelas suas matérias!!
E obrigada por vc existir na minha vida....Te amo muito e estou sempre torcendo por ti!
Bjssss
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