segunda-feira, 11 de maio de 2009

Romance X (1999)


Banido dos Estados Unidos quando gerou muita polêmica em seu lançamento por utilizar um ator de filmes pornográficos (Rocco Siffredi), e apresentar uma cena de sexo explicito de aproximadamente oito minutos em seu conteúdo, o filme Romance X da cineasta Catherine Breillat de 1999 tem todos os ingredientes necessários para figurar entre as obras que o cinema protagonizou com apelo fetichista.
A historia baseia-se na vida privada de uma bela mulher chamada Marie, interpretada pela lindíssima atriz francesa Caroline Ducey que cansada de seu casamento sem graça devido à falta de apetite sexual e atenção de seu jovem marido, um famoso modelo, decide ir à luta e pelos bares da vida em busca do sexo em diversas dimensões.
Numa dessas aventuras ela encontra o diretor da Escola em que trabalha que a introduz ao mundo fetichista e aos jogos de bondage. Com um arsenal de instrumentos de fetiche em casa de causar inveja a qualquer um, o “mestre” a conduz lentamente a sentir prazer com as novas sensações que aos poucos se tornam excitantes.
O cinema francês explorou esse filão muito antes de Romance X, em outras obras de cineastas famosos como A bela da Tarde de Luis Buñuel, mas o que chama a atenção para nós fetichistas e, principalmente, amantes desses jogos de bondage, é a seqüência de experiências vividas pela atriz com ótimas tomadas.
A diretora Catherine Breillat nos brinda com uma cena detalhada de bondage de tirar o fôlego, desde o começinho da amarração até o final quente como uma areia do Senegal.
Toda a polemica criada em torno da proibição de exibição nos Estados Unidos, apesar de ter rodado em todo o Reino Unido, gerou uma receita extra ao filme, muito mais pela curiosidade despertada do que por qualquer outra razão, o que levou alguns críticos cinematográficos a considerarem uma grande jogada de marketing.
A autora da obra explicou o X no titulo original do filme (A versão em inglês não tem o “X”) alegando que havia rabiscado a letra por não estar de acordo com o nome, porque na verdade ela mesma reconheceu que de romance o filme deixa a desejar, mas até esse ato acabou contribuindo para a divulgação da obra, pois o X acabou sendo incorporado ao cartaz do filme, através de uma foto em close de uma masturbação feminina.
O filme não foi proibido aqui no Brasil e os cinemas exibiram naturalmente, porém sem causar nenhum alarde o que fez com que pouca gente tenha percebido todo o barulho causado na época.
Posto aqui o link para download de duas seqüências das experiências fetichistas de Marie.
E vamos aos comentários.

http://rapidshare.com/files/106139054/Romance.avi


2 comentários:

... disse...

Como siempre muy interesante lo que escribes en el blog, con mucho detalle e informacion

besos

Nauticus disse...

já conhecia essas cenas... para um filme "mainstream" as cenas são pra lá de boas.
Acho que algumas pessoas lá de Hollywood (ex. diretores, roteiristas, escritores) têm uma veiazinha fetichista e gostam de ver, ao menos, uma pitadinha disso em seus filmes. Sorte a nossa, que somos brindados com belas atrizes em lindas cenas.
no mais, aqui pelo sul tudo tranquilo. Aguardando novidades.
abraços