
Aconteceu em BH, Minas Gerais, entre o final do ano passado e o começo desse ano.
Nosso protagonista, podólatra assumido e praticante trabalha numa empresa a qual abriga em seus quadros lindas mulheres, o que por conseqüência leva nosso Asdrúbal a ter sonhos e delírios incontáveis com suas companheiras de serviço.
Pois num belo dia, ainda no verão passado, uma dessas cinderelas denunciou aos berros que o salto de seu sapato havia partido clamando por alguém que soubesse da existência de um sapateiro nas proximidades.
Solícito, Asdrúbal tomou a frente na empreitada e mesmo sem ter tamanha intimidade com a colega recém contratada, sinalizou a existência de uma loja de reparos de calçados e se prontificou a resolver o problema. Diante do agradecimento da nova amiga colocou o sapato dentro de sua mochila e foi à luta.
Escondendo-se das câmeras de segurança do prédio, usou o vão da escada para saborear o cheiro do sapato usado pela bela mulher fruto de seu desejo mais íntimo. Mas no meio do caminho havia uma dúvida e Asdrúbal resolveu mudar os rumos da história da forma que lhe fosse mais conveniente, ficando de posse do sapato da colega alegando que o sapateiro reafirmara não existir condições de conserto.
Pensando no bem estar da dona dos pés, comprou um par de sandálias bem barato e a presenteou para que a moça pudesse seguir no trabalho e regressar a sua casa sem sustos. “E você fez o que com o sapato?” – perguntou a garota curiosa.
“Nada” – alegando ter jogado fora lá no sapateiro mesmo...
Passaram-se alguns dias e Asdrúbal guardava consigo o troféu, mas como goiabada em casa de pobre é sempre pouco, ele queria mais e não sossegou enquanto não começou a por em prática suas idéias “diabólicas”.
A partir de então começaram a aparecer mensagens de email para a garota que a deixaram atordoada e ao mesmo tempo curiosa, e esses correios eletrônicos traziam recados de um suposto admirador secreto que por acaso havia encontrado no lixo seu sapato, confessando-se apaixonado pelo objeto.

E não demorou muito para ter certeza de que Asdrúbal era o famoso amigo virtual porque seus olhos vidrados nos pés daquela mulher o denunciaram, ficando despojado como um gladiador sem armadura diante da fonte de seus desejos.
Mostrando seu parentesco direto com o capeta, a mulher começou um jogo de gato e rato e resolveu mostrar suas armas ao Asdrúbal, começando por colocar suas meias usadas em sua gaveta, enviando emails provocativos que estão acabando com os poucos cabelos que ainda restam na cabeça do coitado.
Cada dia mais apaixonado pelos pés de sua colega de trabalho, Asdrúbal segue aceitando o jogo e, sem alternativa espera pacientemente que em breve chegue à hora de provar o sabor dos pés que os sapatos e meias de seda anunciam.
Esse post de hoje é dedicado ao amigo e comentarista do blog, Amo Pés (BH).
ACM Brother,
ResponderExcluirValeu pela matéria. Está muito bem desenvolvida a história e acho que bem melhor do que a original. Parabéns por ter conseguido sacar todo esse texto de um simples email. Minha luta segue firme e forte aqui.
E viva o chulé!
Esqueci: Asdrubal é dose...hehehe
ResponderExcluirPé quente e suado, existe coisa melhor?
ResponderExcluir