
Nunca fui um fã declarado de self-bondage (quando a pessoa faz o trabalho de bondage sozinha), mas confesso que quando rebuscado bem lá no fundo teve efeitos devastadores em várias ocasiões.
Conto aqui uma delas.
Houve um tempo de viagens sucessivas que o trabalho me impunha e nesses dias a solidão era inevitável. O problema da solidão está diretamente ligado às lembranças que ficam vivas, cada vez mais próximas, porém distantes.
Num dia desses há muito tempo atrás, quando ainda esperavam-se novidades pelo carteiro, uma conversa telefônica sugeriu grandes noites de bondage e de ambos os lados o fogo ardeu. As cordas estavam com ela que as guardava para uma noite após o retorno, cada vez mais longe devido aos compromissos o que a fez criar coragem e me enviar pelo correio um pequeno álbum de fotos.
Confesso que imaginei qualquer coisa menos o que o pacote trazia. Lindas fotos de bondage de uma maneira parecida com o que praticávamos.
Um frio subiu pela barriga acima e fiquei sentado imaginando o quanto é importante fazer um mimo à pessoa que se gosta. Tentei traçar um roteiro de como havia sido realizado cada movimento, cada volta da corda e como os nós encerraram tanta dedicação num simples gesto.
Acho que o grande lance foi à idéia, e nunca me importei com detalhes, também jamais fiquei sabendo se foram fotos tiradas de forma automática ou se alguém ficou por trás da câmera.
Pessoas curtem o self-bondage através de vídeos em sites especializados em bondage, outros praticam e dizem que é um prazer inenarrável, o certo é que essa derivação do fetiche é parte integrante desse grande contexto.
Se alguém chega em casa cheio de problemas e dá de cara com a mulher amarrada por ela mesma em cima de cama, sendo praticantes de bondage, é o começo de um prazer imenso, que começa de forma provocante e acaba numa noite intensa e maravilhosa.
E não é difícil fazer um bom self-bondage.
Pode-se amarrar as pernas, os pés, o tronco juntamente com os braços e terminar com um par de algemas nos pulsos. Conheço um caso real de uma amiga que congelou as chaves das algemas em um cubinho de gelo e ao trancá-las teve que esperar até que o pequeno cubo ao lado estivesse totalmente derretido para conseguir se libertar.
Uma dica interessante para quem quer praticar de maneira solitária sem sequer esperar por alguém. A “introdução” de um pequeno brinquedo até que o gelo alcance o estado líquido é sempre uma boa solução.
Daqui podem surgir grandes idéias e inúmeras histórias, mas o importante é saber que o self-bondage bem praticado e levado para dentro de uma relação é pra lá de interessante, como também pode ser uma boa saída para quem está a fim de buscar o prazer solitário.
ATRAÇÕES DE HOJE NO BOUND BRAZIL
Para os membros do site Bound Brazil, dois sets inéditos com Thayani e Anna. Vale a pena conferir duas das modelos mais solicitadas no site.
Conto aqui uma delas.
Houve um tempo de viagens sucessivas que o trabalho me impunha e nesses dias a solidão era inevitável. O problema da solidão está diretamente ligado às lembranças que ficam vivas, cada vez mais próximas, porém distantes.
Num dia desses há muito tempo atrás, quando ainda esperavam-se novidades pelo carteiro, uma conversa telefônica sugeriu grandes noites de bondage e de ambos os lados o fogo ardeu. As cordas estavam com ela que as guardava para uma noite após o retorno, cada vez mais longe devido aos compromissos o que a fez criar coragem e me enviar pelo correio um pequeno álbum de fotos.
Confesso que imaginei qualquer coisa menos o que o pacote trazia. Lindas fotos de bondage de uma maneira parecida com o que praticávamos.
Um frio subiu pela barriga acima e fiquei sentado imaginando o quanto é importante fazer um mimo à pessoa que se gosta. Tentei traçar um roteiro de como havia sido realizado cada movimento, cada volta da corda e como os nós encerraram tanta dedicação num simples gesto.
Acho que o grande lance foi à idéia, e nunca me importei com detalhes, também jamais fiquei sabendo se foram fotos tiradas de forma automática ou se alguém ficou por trás da câmera.
Pessoas curtem o self-bondage através de vídeos em sites especializados em bondage, outros praticam e dizem que é um prazer inenarrável, o certo é que essa derivação do fetiche é parte integrante desse grande contexto.
Se alguém chega em casa cheio de problemas e dá de cara com a mulher amarrada por ela mesma em cima de cama, sendo praticantes de bondage, é o começo de um prazer imenso, que começa de forma provocante e acaba numa noite intensa e maravilhosa.
E não é difícil fazer um bom self-bondage.
Pode-se amarrar as pernas, os pés, o tronco juntamente com os braços e terminar com um par de algemas nos pulsos. Conheço um caso real de uma amiga que congelou as chaves das algemas em um cubinho de gelo e ao trancá-las teve que esperar até que o pequeno cubo ao lado estivesse totalmente derretido para conseguir se libertar.
Uma dica interessante para quem quer praticar de maneira solitária sem sequer esperar por alguém. A “introdução” de um pequeno brinquedo até que o gelo alcance o estado líquido é sempre uma boa solução.

Daqui podem surgir grandes idéias e inúmeras histórias, mas o importante é saber que o self-bondage bem praticado e levado para dentro de uma relação é pra lá de interessante, como também pode ser uma boa saída para quem está a fim de buscar o prazer solitário.
ATRAÇÕES DE HOJE NO BOUND BRAZIL
Para os membros do site Bound Brazil, dois sets inéditos com Thayani e Anna. Vale a pena conferir duas das modelos mais solicitadas no site.
2 comentários:
Olá ACM.
Videos de selfbondage no boundbrazil dariam uma apimentada legal no site. Nada mais lindo do que uma bela mulher amarrando as proprias pernas.. depois se auto amordaçando e por fim se algemando e ficando totalmente indefesa para quando seu amado chegar poder acariciá-la entre outras coisas. abraços
Belo comentario, Nauticus...excelente ideia.
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