
Há alguns anos, nos Estados Unidos, aconteceu o caso Sarah Kozer.
Sarah, no auge de seus vinte e poucos anos, aceitou participar de fotos e vídeos para um site sobre fetiches dos EUA, o FM Concepts. Muitos sets de fotos e vídeos foram produzidos com a bela loira.
Ocorre que, alguns anos mais tarde, Sarah tornou-se participante em um reality show, chamado Joe´s Milionarie, onde várias candidatas concorriam ao prêmio de se casar com um Milionário. Tudo “balela”. Não passava de um ator enganando as pobres mocinhas.
Ms. Kozer ficou em segundo lugar no Reality Show. Mas ficou mais famosa que a vencedora. Tudo por conta do “escândalo” quando descobriram seu passado como modelo de bondage e fetiches.
Lá no site ela usava o nome de Cindy Schubert e era amarrada, sempre vestida, ao lado de outras garotas, de homens e até encenando estar dominando homens. Nada de vulgaridade, nudez, pornografia acontecia. No entanto, diziam as manchetes dos blogs americanos sobre o caso: “finalista de reality show tem passado fetichista”, “as fotos picantes de Sarah Kozer”, “a safada Sarah”
e coisas assim.
As fotos estão no site até hoje, nunca foram retiradas, mesmo com a fama adquirida pela bela donzela, que lhe rendeu inclusive uma capa da Revista Playboy.
Sarah contou que aceitou o trabalho de modelo de fetiches para ajudar a pagar a faculdade e que certa vez comentou com sua mãe sobre o trabalho, ocasião em que deram boas risadas e ouviu da mãe a seguinte resposta: “não sabia que pagavam para tirar fotos amarrada”.
Pensava eu, humilde colunista, que esse tipo de “escândalo” era algo corriqueiro apenas na mídia americana. Mal imaginava que um dia o raio poderia cair pela segunda vez, não no mesmo lugar, mas sobre a mesma questão – o passado como modelo de uma participante de reality show.
Entendo que aqui no Brasil posar para fotos amarrada e amordaçada, mesmo que sem nudez ou vulgaridades, ainda é algo que causa estranheza. Mas quem sabe, se acabar o preconceito, torne-se uma profissão como qualquer outra.
Como posar para catálogo de roupas ou para anúncio de cosméticos. Afinal, estar amarrada não significa que a modelo libertou-se de seus princípios éticos ou morais. Agora, convenhamos, isso tornar-se um escândalo, significa que ainda existem muitos ignorantes(*), no sentido próprio da palavra.
(*) Ignorante - pessoa de pouca cultura; quem critica algo sem conhecer; aquele que desconhece o assunto.
Sarah, no auge de seus vinte e poucos anos, aceitou participar de fotos e vídeos para um site sobre fetiches dos EUA, o FM Concepts. Muitos sets de fotos e vídeos foram produzidos com a bela loira.
Ocorre que, alguns anos mais tarde, Sarah tornou-se participante em um reality show, chamado Joe´s Milionarie, onde várias candidatas concorriam ao prêmio de se casar com um Milionário. Tudo “balela”. Não passava de um ator enganando as pobres mocinhas.
Ms. Kozer ficou em segundo lugar no Reality Show. Mas ficou mais famosa que a vencedora. Tudo por conta do “escândalo” quando descobriram seu passado como modelo de bondage e fetiches.
Lá no site ela usava o nome de Cindy Schubert e era amarrada, sempre vestida, ao lado de outras garotas, de homens e até encenando estar dominando homens. Nada de vulgaridade, nudez, pornografia acontecia. No entanto, diziam as manchetes dos blogs americanos sobre o caso: “finalista de reality show tem passado fetichista”, “as fotos picantes de Sarah Kozer”, “a safada Sarah”

As fotos estão no site até hoje, nunca foram retiradas, mesmo com a fama adquirida pela bela donzela, que lhe rendeu inclusive uma capa da Revista Playboy.
Sarah contou que aceitou o trabalho de modelo de fetiches para ajudar a pagar a faculdade e que certa vez comentou com sua mãe sobre o trabalho, ocasião em que deram boas risadas e ouviu da mãe a seguinte resposta: “não sabia que pagavam para tirar fotos amarrada”.
Pensava eu, humilde colunista, que esse tipo de “escândalo” era algo corriqueiro apenas na mídia americana. Mal imaginava que um dia o raio poderia cair pela segunda vez, não no mesmo lugar, mas sobre a mesma questão – o passado como modelo de uma participante de reality show.
Entendo que aqui no Brasil posar para fotos amarrada e amordaçada, mesmo que sem nudez ou vulgaridades, ainda é algo que causa estranheza. Mas quem sabe, se acabar o preconceito, torne-se uma profissão como qualquer outra.
Como posar para catálogo de roupas ou para anúncio de cosméticos. Afinal, estar amarrada não significa que a modelo libertou-se de seus princípios éticos ou morais. Agora, convenhamos, isso tornar-se um escândalo, significa que ainda existem muitos ignorantes(*), no sentido próprio da palavra.
(*) Ignorante - pessoa de pouca cultura; quem critica algo sem conhecer; aquele que desconhece o assunto.
Por B.F.S. de Curitiba – PR.
É impressionante como as coisas se encaixam, é aquele velho ditado que diz: "na vida tudo se copia".
ResponderExcluirVenho acompanhando esse caso e vendo o ACM e seu trabalho serem expostos em praça pública, e o que é pior, recheado de mentiras. Quem conhece esse trabalho e sabe do que se trata deveria vir aqui, comentar, ir aos blogues e sites onde essa palhaçada está estampada e descer o malho nessa gente estúpida. Eu fiz isso ontem em pelo menos dois sites e conclamo a todos a fazerem o mesmo. Esse artigo do colunista do Paraná é exatamente cópia fiel do q está acontecendo agora, sem tirar nem por.
Bondage, fetiche, nada disso é putaria e, portanto, não pode haver nenhum link entre o que essa gente ridicula quer achar e o trabalho do Bound Brazil.
ACM, te dou meu apoio e pode contar comigo sempre.
ST
Mariana
Me lembro desse caso.
ResponderExcluirPura palhaçada mesmo, criticam esse trabalho(sim pois apesar de causar prazer é um trabalho)no entanto idolatram a bunda da mulher melancia (como fizeram antes com a Carla Perez e a Feiticeira)
ResponderExcluirsinceramente, acho que tem coisas que de tão ridículas, devem ser ignoradas. Entrar por um ouvido e sair por outro. As pessoas que ouviram falar do site, seja bem ou mal, devem ter a mínima curiosidade e visitar o site. Daí verão não se tratar de nada escandaloso ou muito menos pornográfico. Até onde eu ouvi a fuxicarada, não saiu de nenhum jornalista competente, mas sim de blogs de fofocas insignificantes. Não vamos alimentar essa fogueira de intrigas e inverdades. Deixem os 15 minutos de fama dessas pessoas passar. Aí estarão novamente condenadas ao limbo da insignificância.
ResponderExcluirabraços