quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Dominadoras Profissionais


Meu primeiro contato com o assunto foi na época do Red-Light District em Amsterdam. Nas vitrines espalhavam-se mulheres loiras e morenas, jovens, de meia idade e senhoras com todo um aparato de dominação por detrás, combinavam o preço para o “serviço” e muita gente atendia aos seus anúncios. Como ser masoquista ou submisso nunca passou por minha cabeça, jamais ousei experimentar tais emoções, mas fui testemunha de tantos outros que saiam felizes com o que era prometido. Anos depois, conheci num bar em Portugal uma bela moça chamada Lady M que oferecia em Lisboa os mesmos dotes e equipamentos para uma bela sessão de sadomasoquismo com a duração de duas horas, com velas e “otras cositas más”. No Brasil, existem algumas dommes profissionais que anunciam através de sites da internet ou de páginas de relacionamento uma dominação completa ou fracionada com o valor do cachê previamente estabelecido. Tudo isso é parte do mundo BDSM que aos poucos mostra a cara e invade o Brasil de norte a sul, porque se existe oferta é porque a procura é grande, e muita gente não consegue através de relacionamentos estáveis a sua dominadora exclusiva. Até que ponto é valido ter uma relação de momento no BDSM? O quanto entendem do assunto essas dommes que apregoam seus serviços e loteiam uma sessão de sadomaso? Pode ser consensual, mas seria são e seguro praticar com pessoas muitas vezes despreparadas para tal?
É difícil responder por que muitas dessas respostas estão dentro de cada um que atende a esse tipo de propaganda e faz disso a sua única saída para praticar seu fetiche. Festas não resolvem certas coisas íntimas, apesar de serem um caminho para um encontro com um possível futuro relacionamento e, se rolar uma play, pode ser que as chances sejam muito maiores para se encontrar o par perfeito. Nos sites onde garotas de programa misturam-se as dominadoras profissionais, uma vasta coleção de pés e sandálias está à disposição para os podólatras aventurarem-se pelos celulares e conseguirem um encontro. Nos Estados Unidos pode-se conseguir uma sessão exclusiva de dominação por telefone, claro que pagando muito bem por cada minuto ao telefone, onde ordens são transmitidas enquanto as dommes preparam a comida da casa e dão conta de seus afazeres. Mas nem tudo é ruim e no meio dessa bagunça sempre há lugar para alguma coisa diferente que possa surgir, porque onde existem duas pessoas se relacionando sempre haverá razão para que algo novo possa acontecer. Jamais cobraria dessas mulheres que se dizem dominadoras todo um procedimento litúrgico do SM, mas poderiam aperfeiçoar-se e saber pelo menos certos termos que envolvem o fetiche. Ainda ontem, li no excelente blog da Phoenix Sub uma lista de perguntas freqüentes que ajudam a tirar dúvidas e conhecer a fundo pelo menos os termos relacionados com a prática do SM. Seria um mínimo necessário para que essas mulheres pudessem atender aos desejos de seus “clientes” com um pouco de conhecimento de causa.
O assunto é vasto e alongar seria desnecessário porque todo mundo sabe a que estou me referindo. Mas fica aqui a matéria e é importante a análise de cada um que queira dar a sua opinião sobre esse tema. É imprescindível deixar claro que por mais que as roupas sejam parecidas, que os acessórios sejam os mesmos, essas profissionais podem ser tudo, porém, jamais seriam Deusas, porque é preciso ter estrada, chão e competência para chegar ao topo.

4 comentários:

  1. Meu caro ACM...não chego ao ponto de dizer que essas "Dommes" não sejam competentes.Se decidirem realizar estas fantasias,de forma séria,deverão ler e se inteirar das regras,normas e liturgia do BDSM.Vamos dizer, até, que assim façam.Minha única restrição ao que elas fazem é que, este falso exercício de dominação, "vicia" a "submissão" dos pretensos escravos. Eles chegam até elas,escolhem suas fantasias e pagam por essas.Qual o resultado disso? Eles JAMAIS vivem uma real submissão.Daí,abordam todas as outras "as reais Dommes" da mesma maneira,exigindo o cumprimento da fantasia DELES,já com uma cardápio pronto.Se nós não aceitamos...eles se mandam...rs...

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  2. Moreno sarado quer ser castrado por sua esposa, mas:

    Juntos, maridop e esposa procuramos por maiores informações

    Você dominadora, entre em contato para participar de minha real castração sem qualquer responsa pessoal, apenas sua ajuda

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  3. Maga. li seu comentário-. Por ser Bdsm pago não quer dizer que os sbs escolham as práticas! Aliás falo por mim, comigo só dizem os limites e a partir daí mando EU!


    Aliás mesmo que as sessões não sejam pagas, relações normais, o sub diz sempre seus limites, logo, Não Há Diferença!

    Há Dommes e Dommes!

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