
Havia uma grande festa fetichista e depois de tanta divulgação todos correram ao local.
Numa noite alta de verão o “Dress Code” fazia a diferença e nele, a exigência do uso de Máscara.
Então, noite adentro as revelações iriam acontecendo uma a uma da forma mais natural possível, até que cada mascarado encontrasse seu par e completasse a viagem maravilhosa.
Fetichistas de todos os cantos e lugares juntos congregavam a vida, e aquele momento era o experimento da felicidade em sua mais plena expressão. Do lado de fora ficaram os problemas, as desavenças e a união era o ingrediente principal daquele grande baile de máscaras.
Os únicos elementos barrados na festa eram o preconceito, o desrespeito e a desunião. Tendências eram aceitáveis por todos, ninguém se importava com os botões da roupa de quem estava ao redor, com a cor do cabelo, da pele, enfim, do lado de dentro só a Máscara separava as pessoas.
Engraçado que sempre achei excitante fazer parte de um baile de máscaras, porque embora se possa reconhecer alguém por outras características além do rosto coberto, sempre existe aquele frisson de ver a face desnuda. A magia é importante quando existe o tal momento perfeito e a máscara tem todo esse aspecto mágico.
Boa musica, o conhecido aconchego, porque mesmo mascarados todos sabiam com quem estavam falando.
E o Mestre de Cerimônias anuncia que é chegado o momento de se revelar, de mostrar o detalhe que as máscaras escondiam. Os entreolhares, os cochichos, e aquela excitação de ver quem seria o primeiro a se revelar. O anfitrião insistia e os olhares percorriam as distancias necessárias para tentar visualizar quem seria o primeiro a dar passo a frente.
Nada...
- Vamos Senhoras e Senhores, é hora de mostrar o que a máscara esconde – insistiu.
Alguém gritou: - Mas se é um baile de máscaras por que devo tirar a minha?
O MC seguiu tentando convencer a todos de que a regra da festa dizia que chegada à meia-noite todos deveriam se revelar, mas mesmo assim muitos pareciam indecisos esperando que alguém “atirasse a primeira pedra”.
Coube a alguns a tarefa de ajudar o Mestre de Cerimônias a cumprir a sua tarefa e resolutos deixaram à máscara cair pela face revelando seus rostos.
- Pronto! – Bradou – Todos agora devem revelar quem está detrás de cada máscara.
Alguns poucos assentiram, mas outros muitos cabisbaixos deixaram o ressinto e simplesmente foram embora, deixando para trás aquela festa maravilhosa e todo o glamour que exalava do local deixou de existir...
Porém, os poucos ficaram, mas estavam tão sós que aquele grande baile perdera totalmente o sentido.
Resumo da Ópera: às vezes precisamos nos revelar para sermos respeitados e encarar a realidade assumindo uma posição de pertencer a um segmento de minoria. Só assim, o preconceito será totalmente banido e o respeito será consolidado. Olhar o mundo de frente, ter orgulho de si mesmo, esquecer que o comentário jocoso de pessoas desprovidas de caráter e sensibilidade serve somente para denegrir a quem se importa.
Ninguém precisa revelar a identidade ao mundo se acaso as razões forem imponderáveis, mas tem a obrigação de se mostrar diante dos seus.
Numa noite alta de verão o “Dress Code” fazia a diferença e nele, a exigência do uso de Máscara.
Então, noite adentro as revelações iriam acontecendo uma a uma da forma mais natural possível, até que cada mascarado encontrasse seu par e completasse a viagem maravilhosa.
Fetichistas de todos os cantos e lugares juntos congregavam a vida, e aquele momento era o experimento da felicidade em sua mais plena expressão. Do lado de fora ficaram os problemas, as desavenças e a união era o ingrediente principal daquele grande baile de máscaras.
Os únicos elementos barrados na festa eram o preconceito, o desrespeito e a desunião. Tendências eram aceitáveis por todos, ninguém se importava com os botões da roupa de quem estava ao redor, com a cor do cabelo, da pele, enfim, do lado de dentro só a Máscara separava as pessoas.
Engraçado que sempre achei excitante fazer parte de um baile de máscaras, porque embora se possa reconhecer alguém por outras características além do rosto coberto, sempre existe aquele frisson de ver a face desnuda. A magia é importante quando existe o tal momento perfeito e a máscara tem todo esse aspecto mágico.
Boa musica, o conhecido aconchego, porque mesmo mascarados todos sabiam com quem estavam falando.
E o Mestre de Cerimônias anuncia que é chegado o momento de se revelar, de mostrar o detalhe que as máscaras escondiam. Os entreolhares, os cochichos, e aquela excitação de ver quem seria o primeiro a se revelar. O anfitrião insistia e os olhares percorriam as distancias necessárias para tentar visualizar quem seria o primeiro a dar passo a frente.
Nada...
- Vamos Senhoras e Senhores, é hora de mostrar o que a máscara esconde – insistiu.
Alguém gritou: - Mas se é um baile de máscaras por que devo tirar a minha?
O MC seguiu tentando convencer a todos de que a regra da festa dizia que chegada à meia-noite todos deveriam se revelar, mas mesmo assim muitos pareciam indecisos esperando que alguém “atirasse a primeira pedra”.
Coube a alguns a tarefa de ajudar o Mestre de Cerimônias a cumprir a sua tarefa e resolutos deixaram à máscara cair pela face revelando seus rostos.
- Pronto! – Bradou – Todos agora devem revelar quem está detrás de cada máscara.
Alguns poucos assentiram, mas outros muitos cabisbaixos deixaram o ressinto e simplesmente foram embora, deixando para trás aquela festa maravilhosa e todo o glamour que exalava do local deixou de existir...
Porém, os poucos ficaram, mas estavam tão sós que aquele grande baile perdera totalmente o sentido.
Resumo da Ópera: às vezes precisamos nos revelar para sermos respeitados e encarar a realidade assumindo uma posição de pertencer a um segmento de minoria. Só assim, o preconceito será totalmente banido e o respeito será consolidado. Olhar o mundo de frente, ter orgulho de si mesmo, esquecer que o comentário jocoso de pessoas desprovidas de caráter e sensibilidade serve somente para denegrir a quem se importa.
Ninguém precisa revelar a identidade ao mundo se acaso as razões forem imponderáveis, mas tem a obrigação de se mostrar diante dos seus.
Um comentário:
É meu querido, nem todo mundo senta junto como eu e você para ser entrevistado para um programa de TV.
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